segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Os Melhores de 2010 - parte 1

2010 foi um bom ano para o cinema. A seguir, vai a lista com os melhores filmes lançados no cinema brasileiro este ano. São 20 filmes no total, divididos em duas partes, sendo esta a primeira. A segunda parte virá antes do fim do ano.

Os melhores de 2010 - 1ª parte:


20. À Prova de Morte, de Quentin Tarantino

Depois de três anos de espera, filnalmente À Prova de Morte chegou aos cinemas brasileiros. Não é um Tarantino épico como em Bastardos Inglórios, mas numa época repleta de reboots e remakes, nada como a criatividade do diretor/roteirista para combater o marasmo que tomou conta do cinema norte-americano. Uma homenagem ao cinema que não deixa de ser original.

19. Mary e Max, de Adam Elliot

A animação mais depressiva do ano. Estaticamente belo e com uma história sensível, emociona mais do que 90% dos filmes live action lançados no ano. Difícil não se tocar (e chorar horrores) com a história dos solitários protagonistas.


18. A Fita Branca, de Michael Haneke


Haneke novamente mostra toda a sua falta de otimismo na humanidade, desta vez retratando, em forma de alegoria, o surgimento do nazismo na Alemanha. Mais do que isso, é um filme obrigatório para quem quer entender o autoritarismo e a origem do mal. Destaque para a belíssima fotografia em preto e branco, uma das mais belas do ano.

17. Ilha do Medo, de Martin Scorsese


Scorsese mostrou mais uma que sabe fazer filme de gênero. Como profundo conhecedor da história do cinema, aproveitou para homenagear os clássicos do suspense. Ele aproveita a paranoia norte-americana durante a Guerra Fria para fazer uma interessante reflexão sobre a loucura e suas consequências.


16. Como Treinar o Seu Dragão, de Chris Sanders e Den DeBlois


A melhor animação da DreamWorks desde Shrek (o primeiro). Uma bela história de amizade, que consegue ao mesmo tempo divertir e emocionar sem muito esforço.


15. Vício Frenético, de Werner Herzog


Refilmagem do filme de 1992, o longa de Herzog traz o mesmo protagonista amoral do original. O diretor alemão muda completamente o tom do filme, apelando mais para o deboche e o nonsense, superando a obra de Abel Ferrara. E traz Nicolas Cage em uma das melhores atuações de sua carreira.

14. Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1, de David Yates

A decisão de dividir o último livro em duas partes tem claro propósito comercial, mas ajudou David Yates a produzir o melhor filme da série. Muito mais maduro, aproveita o tempo extra para desenvolver seus personagens e criar grandes expectativas para o derradeiro capítulo da história.


13. As Melhores Coisas do Mundo, de Laís Bodanzky


Um filme que trata a adolescência de maneira sensível, sem os clichês e esquematismos de sempre. Difícil não se identificar com o jovem Mano e seus dilemas e dúvidas. A cena em que ele toca desajeitadamente Something no violão para a menina por quem está interessado já se tornou memorável.


12. Sede de Sangue, de Park Chan-Wook


Um filme de vampiros que casa bem com o sueco Deixa Ela Entrar como antídoto aos intoxicados com a água açucarada de Crepúsculo. Chan-Wook retrata um amor às avessas e aproveita para tecer comentários sobre a natureza humana. Tudo com muito sangue e violência, típicos da filmografia do coreano.


11. Kick Ass - Quebrando Tudo, de Matthew Vaughn


A surpresa do ano. Um filme de super-heróis sem superpoderes que realizam o sonho de todo nerd: vestir uma fantasia e sair por aí salvando o planeta. Violento, politicamente incorreto e com a personagem do ano: Hit Girl, vivida pela revelação Chloe Moretz.

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