quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Os piores de 2010

Chegou o final do ano e com ele as famosas listas de melhores e piores. Começo hoje com aqueles filmes que fariam um grande favor se tivessem passado bem longe de nossos cinemas. Destaco a presença de diretores que costumam fazer bons trabalhos e que neste ano falharam feio, como Tim Burton, Ridley Scott e Peter Jackson. Nos próximos dias, coloco no ar a lista dos melhores, que virá em duas partes.

Os piores filmes de 2010:

10. A Hora do Pesadelo, de Samuel Bayer
Um horror que deixou os fãs de Freddy Krueger muito irritados. O charme do personagem se foi e ficaram apenas os adolescentes aborrecidos dos outros filmes da série. Um caça-níqueis sem graça.


9. Alice no País das Maravilhas, de Tim Burton
Tim Burton desfigura completamente a história criada por Lewis Carroll e a transforma uma espécie de As Crônicas de Narnia piorada. Nem Johnny Deep se salva dessa vez, num filme que contribuiu ainda para baixar o ânimo sobre o cinema 3D depois do sucesso de Avatar.


8. Eclipse, de David Slade
A piada do ano. Os dois primeiros filmes da "saga" Crepúsculo ajudaram a alimentar listas como esta, e Eclipse não podia ser diferente. Nada mudou na história e nem deve mudar no próximo. Um filme para adolescentes virgens de todas as idades.


7. Fúria de Titãs, de Louis Leterrier
A segunda refilmagem da lista. O original era divertidinho e só. Já a nova versão tem algumas modificações, mas a história perde totalmente seu charme. De que adianta efeitos digitais sem conteúdo? Sou muito mais os bonecos de massinha do longa de 1981.


6. Robin Hood, de Ridley Scott
Alguém aí se lembra daquele Riley Scott que fazia filmes como Alien e Blade Runner? Robin Hood é mais um passo para trás na carreira desse bom diretor que passou a se contentar em apenas ganhar uma graninha com filmes-pipoca meia-bocas e nada mais.


5. Um Sonho Possível, de John Lee Hancock
Um filme "Sessão da Tarde" (no pior sentido), que ganhou projeção por ter sido indicado ao Oscar. Não fosse por isso, seria lançado diretamente em DVD. Sandra Bullock ganhou sua primeira (e única, esperemos!) estatueta em um filme que prega um american way of life superficial e falido.


4. Nosso Lar, de Wagner de Assis
Um filme honesto. Mas isso não é suficiente para ser bom. Nosso Lar, representante nesta lista da "onda espírita" que atingiu o cinema nacional neste ano, não seguiu o exemplo do bom Chico Xavier, se transformando em um filme artificial em todos os sentidos: das atuações à direção.


3. Meu Malvado Favorito, de Chris Renaud e Pierre Coffin
Uma animação que tinha tudo para ser boa, mas que não funciona exatamente por querer copiar o tem dado certo em outros estúdios. Não diverte nem emociona, o que torna ainda mais gritante a incompetência dos produtores em querer copiar a Pixar.


2. O Último Mestre do Ar, de M. Night Shyamalan
A história e a mitologia da série animada até parecem interessantes. Faltou alguém mais talentoso que Shyamalan para levá-las à tela. Uma confusão do começo ao fim. Faz a gente torcer para que o diretor indiano volte já aos suspenses.


1. Um Olhar do Paraíso, de Peter Jackson
Peter Jackson já demonstrou em outras oportunidades ser um diretor completo, capaz de trafegar por diferentes gêneros em um mesmo filme sem perder a mão. Por causa disso Um Olhar do Paraíso tenha sido tão decepcionante. Um filme que não sabe o que quer ser. Resultado: desastre total. A bomba do ano.

Um comentário:

  1. Pois é, único filme do ano que vc me levou pra ver no cinema está entre os piores :p E você quem escolheu. Valeu pela sua cara nas cenas "romanticas"

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